Segundo o médico especialista em cirurgias torácicas José Ribas, duas pesquisas brasileiras indicam um número parecido com a literatura sobre o assunto no restante do mundo (Clique aqui para ver o vídeo). Estima-se que uma a cada 700 pessoas nasça com algum grau de pectus. Achei esse número alto, porque por muito tempo eu só conhecia casos ligados a minha família. Aliás, eu achava que meu peito escavado fosse algo específico da minha família, especialmente meu, do meu tio Marcelo e do meu falecido bisavô.
Eu não estava completamente errado, se percebe uma tendencia genética na má formação torácica cujos indivíduos dessas famílias tem maior predisposição a nascer com pectus. Por isso, como já havia dito em outras postagens, quando vou explicar para alguém o que acontece com meu peito, a primeira coisa que digo é ser essa uma condição da minha família. E é a melhor resposta possível.
Primeiro porque afasta a hipótese de que eu tenha sofrido um acidente ou doença. "Você levou um tiro no peito?" ouço isso até hoje.
Em segundo lugar, ao trazer meus familiares para o discurso pareço ganhar certo respaldo, já que não sou o único, apesar da raridade. E existe existe algo de poderoso nisso, como se eles estivessem ao meu lado num momento de possível constrangimento. Acredito muito no poder dessa resposta, porque não estou sozinho nessa situação.
Mas sei que minha família não é a única. Muitos outros sujeitos estão passando por situações de vergonha, baixa auto estima e até mesmo depressão por conta do pectus. Sugiro então pensar que exista uma ligação genética entre nós que possuímos pectus, um antepassado distante que enfrentou os mesmos desafios que nós mil ou milhares de anos atrás. Essa pessoa sobreviveu, teve descendentes e cá estamos repetindo experiências do nosso passado genético.
Então para você que possui pectus, sinto que temos uma ligação ancestral. Não estamos sozinhos. De minha parte quero ter orgulho da nossa história passada. Daqueles que de alguma forma superaram as frustrações estéticas e seguiram em frente. É que quero pra mim.
PS: a maior parte dessa reflexão que resolvi transformar em texto foi feita numa profunda introspecção subindo o Anhangava, uma montanha que fica no município de Quatro Barras, no Paraná. Ela faz parte do complexo de montanhas da serra que vai para o litoral do Estado. É uma subida relativamente fácil, exige um certo preparo físico. A vista do alto é maravilhosa, tem algumas partes desafiadoras e chegar no topo te faz sentir um campeão.
Eu não estava completamente errado, se percebe uma tendencia genética na má formação torácica cujos indivíduos dessas famílias tem maior predisposição a nascer com pectus. Por isso, como já havia dito em outras postagens, quando vou explicar para alguém o que acontece com meu peito, a primeira coisa que digo é ser essa uma condição da minha família. E é a melhor resposta possível.
Primeiro porque afasta a hipótese de que eu tenha sofrido um acidente ou doença. "Você levou um tiro no peito?" ouço isso até hoje.
Em segundo lugar, ao trazer meus familiares para o discurso pareço ganhar certo respaldo, já que não sou o único, apesar da raridade. E existe existe algo de poderoso nisso, como se eles estivessem ao meu lado num momento de possível constrangimento. Acredito muito no poder dessa resposta, porque não estou sozinho nessa situação.
Mas sei que minha família não é a única. Muitos outros sujeitos estão passando por situações de vergonha, baixa auto estima e até mesmo depressão por conta do pectus. Sugiro então pensar que exista uma ligação genética entre nós que possuímos pectus, um antepassado distante que enfrentou os mesmos desafios que nós mil ou milhares de anos atrás. Essa pessoa sobreviveu, teve descendentes e cá estamos repetindo experiências do nosso passado genético.
Então para você que possui pectus, sinto que temos uma ligação ancestral. Não estamos sozinhos. De minha parte quero ter orgulho da nossa história passada. Daqueles que de alguma forma superaram as frustrações estéticas e seguiram em frente. É que quero pra mim.
PS: a maior parte dessa reflexão que resolvi transformar em texto foi feita numa profunda introspecção subindo o Anhangava, uma montanha que fica no município de Quatro Barras, no Paraná. Ela faz parte do complexo de montanhas da serra que vai para o litoral do Estado. É uma subida relativamente fácil, exige um certo preparo físico. A vista do alto é maravilhosa, tem algumas partes desafiadoras e chegar no topo te faz sentir um campeão.
Uma das etapas da subida. Quanto mais alto mais linda é a vista
Já no topo, pegando uma brisa no mamilo
Agora a sessão: cada ângulo um pectus diferente
Essa é a parte mais assustadora. A metade de um caminho de grampos onde não se pode vacilar
Mas quando se chega no topo, é só alegria.
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